A sociedade da informação é uma realidade que está aí, é uma evidência a que ninguém pode escapar, pelo que faz todo o sentido alargar as redes de comunicação e informação a todas as localidades, urbanas e rurais.
Nesta sociedade em que vivemos, é indispensável estar-se informado, actualizado, sob pena de se ser considerado pouco literado.
As Bibliotecas Públicas têm um importante contributo a dar aos processos de desenvolvimento global, integrado e qualitativo das diversas comunidades. Estas caracterizam-se por ser um espaço social e um recurso de grande importância que tem como objectivo dar resposta às necessidades dos cidadãos em matéria de informação, educação, cultura de natureza formativa, informativa e lazer. Promovem a auto-formação e a aprendizagem ao longo da vida.
As bibliotecas inserem-se nas redes de parceria. As redes de parceria emergem assim como um conceito chave para pensar e agir a acção educativa a nível local, combinando-a com estratégias de desenvolvimento.
A Biblioteca Pública por pensar que é urgente proporcionar a todos o acesso à informação e dotar as pessoas de novas competências independentemente da sua condição social, económica, da faixa etéria, da condição fisíca, nacionalidade, ética e religiosa, utiliza estratégias criando serviços destinados a indivíduos a quem é impossível frequentar a biblioteca como reclusos, hospitalizado e deficientes a lidarem com as suas situações especificas, indivíduos do meio rural, manter os imigrantes em permanente contacto com o seu país e no combate à solidãos. Esta prestação é feita através de Bibliotecas Itinerantes apetrechadas com documentação e com suporte tecnologico moderno,”possibilitando o acesso ao catálogo colectivo de rede concelhia e o acesso à internet”(2009,Doc.01, p.15) e para outros através da Internet, com a colocação de e-books no blogue ou enviados por mail, quando os utentes têm acesso a esta a partir dos espaços onde se encontam. Ainda com carácter temporário poderão ser disponibilizados pela rede concelhia, recursos tecnológicos e de leitura em espaços
públicos como praias, jardins, transportes públicos, entre outros. Esta possibilidade das Biblioteca Pública de criarem “ambientes digitais alfabetizadores, promotores da literacia e apartir dos quais , dentro e fora das suas paredes físicas, efectivamente começar a acompanhar aqueles que mais necessitam dos seus serviços e da sua mediação no acesso, uso e processamento de informação.”(Calixto, José; p.40) Todos estes materiais deverão ser adequados ao público alvo. A Unesco considera a Biblioteca Pública como uma “ força viva para a educação, cultura e informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual nas mentes dos homens e mulheres.”
Item 2
“ Entre as linhas orientadoras de bibliotecas para jovens consta a possível inclusão de consolas e jogos electrónicos”.
Ao longo dos tempos temos observado uma renovação e estruturação das bibliotecas, no sentido de se actualizarem e adaptarem ao tempo que vivemos, uma sociedade com exigências, com sede de informação. O rápido avanço das tecnologias veio impor uma remodelação destes espaços, não só no aspecto de recursos como também na criação de vários espaços dentro do mesmo espaço. Um espaço só dedicado às tecnologias da comunicação, com a intenção de cativar os jovens para a promoção de actividades lúdicas e ao mesmo tempo um apelo à sua aproximação.
Os vídeosjogos são de facto os mais procurados pelos jovens na ida à biblioteca, como tal estes são escolhidos cretiriosamente, atendendo à qualidade do software, já que são determinantes no desenvolvimento de aprendizagens adequadas.” É necessário envolver os jovens no planeamento dos serviços e programas.” (Linhas orientadoras dos Serviços de Bibliotecas para Jovens, p.3)
Actualmente os jogos digitais são portadores de uma linguagem informática que promove desenvolver as capacidades individuais, de parceria numa aprendizagem
colaborativa, criando oportunidades de tutoria entre pares, os intercâmbios entre eles são ricos em expressividade, emotividade, criatividade e autonomia que por sua vez proporcionam um aumento de confiança à medida que atingem soluções para a resolução do jogo em termos de sucesso.
A presença e orientação de um bibliotecário,” com formação e disponibilidade para dar resposta às necessidades específicas dos jovens”, neste espaço é fundamental no sentido de desenvolver nos jovens, um senso crítico que vá minimizar a má utilização das tecnologias. Ensinar os jovens a pôr as TIC ao serviço do seu desenvolvimento é uma mais valia. Os valores éticos, sociabilidade e a diversidade de culturas também são adquiridas através desta ferramenta a utilização adequada permite uma visão mais abrangente, enriquecedora, diferenciada.
Ler a partir de suportes digitais é para os jovens mais aliciante.
Os jovens que começam a frequentar a biblioteca com assiduidade em busca das consolas e jogos electrónicos, acabam mais cedo ou mais tarde, por começar a frequentar outros espaços de consulta e leitura, dentro do mesmo espaço.
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